Livro comemorativo do bicentenário de Adolfo de Varnhagen

FUNAG publica “Varnhagen (1816-1878) Diplomacia e Pensamento Estratégico”

 

capa2 varnhagen

 

A FUNAG publicou, na coleção História Diplomática, o livro “Varnhagen (1816-1878) – Diplomacia e Pensamento Estratégico”, que reúne ensaios de historiadores e diplomatas a partir de pesquisas elaboradas para o Seminário sobre o assunto, organizado pela Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), no Instituto Rio Branco (IRBr), em Brasília, em abril de 2016, para comemorar o bicentenário do nascimento do diplomata oitocentista brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen, conhecido também como Visconde de Porto Seguro.

É notória a importância de Francisco Adolfo de Varnhagen para a historiografia, embora seja menos conhecida sua contribuição à diplomacia brasileira. Por essa razão, a Fundação, em parceria com o IRBr, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e a Universidade de Brasília (UnB), tomou a iniciativa de realizar debate sobre o tema da Diplomacia e Pensamento Estratégico na concepção de Varnhagen e sobre sua participação, durante o Império, no avanço e formulação da ideia de transferência da capital para o Planalto Central.

Apresentado pelo chanceler José Serra e prefaciado por Sérgio Eduardo Moreira Lima, o livro é composto de ensaios de autoria de diplomatas e historiadores, como Arno Wehling (Integridade e integração nacional: duas ideias-força de Varnhagen); Luiz Felipe de Seixas Corrêa (Varnhagen: a formação do Brasil vista de ‘fora’ e de ‘dentro’); Synésio Sampaio Góes Filho (A geração de Varnhagen e a definição do espaço brasileiro); Carlos Henrique Cardim (O descobridor de Brasília: Varnhagen, ideólogo da modernização); Paulo Roberto de Almeida (O pensamento estratégico de Varnhagen: contexto e atualidade”) e Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos (Varnhagen e a América do Sul).

O patrono da historiografia brasileira teve o mérito, como diplomata e homem público, de pensar o Brasil de uma perspectiva geopolítica e geoestratégica. Para ele, a ação diplomática deveria orientar-se nessa direção, como instrumento na realização de propósitos que levariam ao ideal de grandeza nacional. (trecho baseado no Prefácio da obra)

A obra está disponível para download gratuito na Biblioteca Digital da FUNAG.